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PREFEITO AUTORITÁRIO E DITADOR EM VITÓRIA-ES

ADMINISTRAÇÃO VERTICAL NO MUNICÍPIO DE VITÓRIA


Já se foi o tempo em que todos os municípios da Grande Vitória e seus munícipes admiravam e sentiam uma certa "inveja" de Vitória, uma capital exemplar e que era sinônimo de administração competente e eficiente no Espírito Santo. Foi-se o tempo em que a abertura de um concurso público pra essa capital era algo de muita concorrência com interesse de servidores públicos de outros municípios em mudar para melhor.    

Pois bem, hoje não existe nem ao menos fumaça do que outrora foi uma capital dos sonhos e motivo de orgulho de qualquer servidor público. Tudo por que um certo ditador político que engana a população ao dizer que dialoga e conversa antes de qualquer decisão, com mentiras descaradas e com um cinismo fácil de identificar ao se portar ao canal de tv que pelo que tudo indica, mantém uma boa parceria, - Basta perceber no dia a dia das notícias, não se ver nenhuma reportagem com mais ênfase sobre a greve dos professores da rede municipal de Vitória-, resolveu administrar de maneira vertical e com um regime semelhante às ditaduras. 
Sim, ditadura, no que diz respeito a desqualificar direitos conquistados, não cumprir com o que é de lei pára com o funcionalismo público e a utilizar a própria - na atual situação política em que o país destrói direitos conquistados dos trabalhadores-, para embargar direitos legítimos dos trabalhadores, como por exemplo, a greve, que foi decretada ilegal aos professores, através da própria "justiça". 

Pelo que percebemos, o prefeito de Vitória, por estar no seu segundo mandato e não se preocupar com reeleição, simplesmente não demonstra nenhuma preocupação com a opinião pública, afinal o que ele queria já conseguiu, que foi se reeleger. Então vai governar da maneira que bem entender, verticalizando suas ações com uma administração que é a cara do capitalista neoliberal.

A Prefeitura de Vitória, administrada pelo prefeito Luciano Resende que se reelegeu com votos da classe média e média alta do município, se sente na obrigação de administrar para eles de maneira a deixar de lado o povo, trabalhador assalariado que vive nas periferias e o servidor público, que atende principalmente essa camada mais pobre, principalmente quando se trata de saúde e educação.

Prova de tudo que citamos a cima, traduz-se na atual greve dos professores da rede pública municipal de Vitória, que se arrasta de maneira ao não diálogo por parte da prefeitura, além de entrar na justiça e conseguir decretar ilegal uma greve legítima que é a única arma de trabalhadores contra ditadores políticos como é o atual prefeito de vitória. Não se preocupa em momento algum com as crianças prejudicadas, pois prefere uma cana de braço para provar que ele é o mais forte. Ou seja, a educação pública não tem importância nenhuma pra essa administração.

Por fim o insensível prefeito, ardiloso como é, - deve passar seus dias reunido com advogados da PMV e conselheiros, estudando como reprimir uma greve legítima-, esperou se passar os trinta dias da greve sem um diálogo legítimo de uma negociação eficaz, para intimidar e ameaçar os professores até com demissão.

A pergunta que fica é: Vamos ficar de braços cruzados apenas olhando isso acontecer ou vamos expor nossa indignação e apoiar os professores? Fato é que, juntos seremos muito mais fortes.



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