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SEM QUORUM

REIVINDICAÇÕES À PARTE, QUEM MAIS RECLAMA É QUEM MENOS COMPARECE: CONSELHO LOCAL DE SAÚDE DO MÊS NÃO TEVE QUORUM NA REUNIÃO 



Sabemos que a cultura brasileira começa pelas comunidades como esta em que vivemos. Uma cultura, -infelizmente-, de transferir responsabilidades, principalmente a quem nos representa e em se tratando de Brasil, passamos por prefeitos, governadores e presidente da República. Os cidadãos que pagam imposto, que cumprem seus deveres e que sabem de seus direitos em sua maioria, transferem aos representantes do povo toda a responsabilidade para encontrar soluções e efetivá-las em prol de todos, porém esquecemos que nem todos os interesses, inclusive os populares são iguais e caminham para o mesmo ponto. Ou seja, é necessário, além da união de determinada população, mais do que nunca, a participação efetiva e não superficial para que as coisas aconteçam.

Por que essa iniciação toda, em cima desse tema? Para chamar a atenção da população local (Bonfim) para a importância e uma efetiva participação em prol de tudo que é público e que requer compromisso de todos os cidadãos, não apenas de um ou de outro. Efetiva sim, pois boa parte desta mesma população apenas se queixa dia a dia em busca de um salvador da pátria, que no caso dos bairros/ comunidade, se figura na pessoa do presidente local.   

Talvez não saibam, mas a força não está exatamente no representante e sim no próprio povo. No caso nós, cidadãos que tanto buscamos e exigimos direitos conquistados a duras lutas em um passado recente, mas que verdadeiramente não se ver no dia a dia esta efetiva conquista e o que é pior, estamos até perdendo direitos adquiridos no que diz respeito a Reforma da previdência, se for aprovada.

Voltando ao bairro, no dia 03 de maio (quarta) às 14:00 horas, teríamos a Reunião do Conselho Local de Saúde do bairro Bonfim, que todos sabemos,- ou deveríamos procurar saber-, sempre é feito em todas as primeiras quartas-feiras de cada mês. Porém, apesar de o aviso está estampado  com as datas na porta da Unidade de Saúde do bairro, onde se realizam estas reuniões, não houve este mês, por um motivo óbvio ao qual este assunto aborda. Não houve quorum, ou seja, não houve uma só pessoa da comunidade, - e digo do alto do morro às avenidas principais-, que tenham comparecido. 

As únicas pessoas na sala até o tempo limite de espera, eram a diretora da Unidade, mais a Assistente Social que também fazem parte e que por sinal representam a instituição (Prefeitura). A representação comunitária simplesmente não existiu e isso foi notificado na ata. Lembrando que não necessariamente era preciso o representante comunitário está ali, mas qualquer morador do bairro que em uma quantidade mínima, garantiria  a reunião.

Bem, dessa maneira já sabemos que quem perde são os cidadãos. pois a instituição ofereceu todos os pré requisitos mínimos para este conselho se reunir e atuar de forma legal e legítima. Quando uma reunião não acontece por este motivo, isto fica registrado em ata e passa ao histórico daquela comunidade, que, pelo que acompanho, ha um bom tempo não tem nenhuma força representativa eficaz, principalmente se tratando da área da saúde do bairro. 

Não esqueçamos a Unidade de Saúde que foi prometida a anos e não saiu da gaveta e que comunidades próximas já estão com este benefício a tempos. E não estamos falando de paliativos que muitos teimam em confundir a população com "tapa buracos sociais", fazendo com que os verdadeiros problemas sejam escondidos.

Próximo mês virá com uma outra quarta e outra reunião deste conselho que é importantíssimo. Espera-se o mínimo de moradores suficiente e que ao menos possam representar a grande maioria com seus anseios, queixas, dúvidas e reivindicações que se perdem em palavras ao vento pelas ruas do bairro.



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