GESTANTES todo o cuidado é pouco
ZIKA Vírus
Um
perigo às gestantes
Como todos já sabemos
através das mídias, o Zika vírus durante a gravidez pode causar
A ligação entre o Zika vírus
e a microcefalia ainda não é totalmente conhecida. A hipótese aceita é de que o
vírus ao ser protegido pelo sistema imune possa atravessar a barreira
placentária, chegando ao bebê.
A maneira como essa proteção pode acontecer é: quando
a mulher pega dengue, suas células de defesa atacam e vencem o vírus da dengue,
mas estas células quando se encontram com o Zika vírus, que é muito parecido
com o da dengue, somente englobam este vírus mas não conseguem eliminá-lo do
corpo.
Desta maneira, com esta
proteção, o vírus pode alcançar todas as regiões do corpo, que normalmente não
podem ser alcançadas, assim ele pode atravessar a placenta e chegar até o bebê,
causando microcefalia.
DESCRIÇÃO
DA DOENÇA
O Zika vírus (ZICAV) é um
RNA vírus, do gênero Flavivírus, família Flaviviridae.
Até o momento, são conhecidas e descritas duas linhagens do vírus: uma
Africana e a outra Asiática.
O principal modo de
transmissão descrito do vírus é por vetores. No entanto, está descrito na
literatura científica, a ocorrência de transmissão ocupacional em laboratório
de pesquisa, perinatal e sexual, além da possibilidade de transmissão
transfusional.
A febre por vírus Zika é
descrita como uma doença febril aguda, autolimitada, com duração de 3 a 7 dias,
geralmente sem complicações graves e não há registro de mortes. A taxa de
hospitalização é potencialmente baixa.
Segundo a literatura, mais
de 80% das pessoas infectadas não desenvolvem manifestações clínicas, porém
quando presentes a doença se caracteriza pelo surgimento do exatema maculopapular pruriginoso,febre
intermitente, hiperemia conjuntival não
purulenta e sem prurido, artralgia, mialgia e dor de cabeça e menos
frequentemente, edema, dor de garganta, tosse, vômitos e haematospermia. No entanto, a artralgia
pode persistir por aproximadamente um mês.
Recentemente foi observada
uma possível correlação entre a infecção ZIKAV e a ocorrência de síndrome de
Guillan-Barré (SGB) em locais com circulação simultânea do vírus da dengue,
porém não confirmada a correlação.
TRANSMISSÃO
O Zika vírus, assim como o
vírus da dengue, também é transmitido pelo mesmo mosquito Aedes aegypti.
SINTOMAS
Os principais sintomas da doença
e mais fácil de identificá-la, provocada
pelo Zika vírus são, febre continuada, erupções na pele, coceira e dor
muscular. A evolução da doença costuma ser benigna e os sintomas geralmente
desaparecem espontaneamente em um período de três até sete dias. O quadro de
Zika é muito menos agressivo que o da dengue.
TRATAMENTO
Não há vacina nem tampouco
tratamento específico para esta doença. A informação do Ministério da Saúde é
que os casos devem ser tratados com o uso de paracetamol ou dipirona para
controle da febre e da dor.
Importante salientar que,
assim como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser
evitado por causa do risco aumentado de hemorragias.
RECOMENDAÇÕES
PARA GESTANTES
Por causa das ocorrências de
casos de microcefalia relacionados ao Zika vírus, o Ministério da Saúde orienta
algumas medidas para mulheres grávidas ou com a possibilidade de engravidar.
As principais medidas de
orientações são: proteção contra a picada de insetos; evitar horários e lugares
com presença de mosquitos; usar roupas que protejam a maior parte do corpo;
usar repelentes e permanecer em locais com barreiras para a entrada de insetos
como telas de proteção ou mosquiteiros.
Outra importante ação é para
as mulheres gestantes, o acompanhamento do pré-natal. Informar sempre e de
imediato ao médico sobre qualquer alteração em seu estado de saúde,
principalmente no período até o quarto mês de gestação.
COMBATE
Como o Zica é transmitido
pelo Aedes aegypti, mesmo mosquito
que transmite a dengue e o chikungunya, a prevenção segue as mesmas regras
aplicadas a essas doenças.
Evitar a água parada, que os
mosquitos usam para se reproduzir, é a principal medida. Também é necessário
eliminar, principalmente em residências a água parada em vasos, garrafas, pneus
e outros objetos que possam acumular líquido. Telas de proteção também podem
ser utilizadas nas janelas e instalação de mosquiteiros nas camas. Repelentes e
roupas que diminuam a exposição a pele é bastante eficaz.
Em caso de detecção de focos
de mosquitos que o morador não possa eliminar, é importante acionar a
Secretaria Municipal de Saúde do município.
Por enquanto, não existe
vacina capaz de prevenir a infecção pelo vírus Zika.
Fontes: Ministério da Saúde; http://www.tuasaude.com/; http://portalsaude.saude.gov.br/; http://www.globo.com/ Acesso em: 08 dez. 2015
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